O Ativismo Antipornografia e a Supremacia do Corporativismo Feminista
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O termo "corporativismo" foi ressignificado no espelhamento do que se vê aplicado na acepção original, que trata de empresas que se infiltram no governo fazendo lobismo para se beneficiarem. É também a explicação, o porquê das mulheres se importam até com homens, tidos por elas como machistas e dignos de distância, que decidem justamente se afastarem (MGTOWs), como se isso fosse assédio propriamente ou mesmo terrorismo. É o corporativismo agindo no medo da perda das regalias inconscientemente, mesmo que seja meramente na validação externa deixada de lado por esses homens, ainda que normalmente elas sintam nojo deles, porém nunca a ponto de não se incomodarem com algo minando os potenciais escravocetas no monopólio total do mercado sexual e da realização emocional, mesmo que pseudo na inflação de ego. O tal corporativismo é também conhecido como "sororidade" (essa famosa palavrinha de sonoridade horrível capaz de piorar ainda mais na boca de uma universitária fumante da erva), embora real somente nível político-individual, pois é falso na medida em que as mulheres se desesperam e começaram a competir feito homens pelo mesmo destacado, que é quando chamamos de autopredação; termo usualmente empregado igualmente contra a denúncia, por vezes colérica, do ódio à autopropriedade e autopreservação masculina, feita coletiva e sistematicamente de homem para homem na intracompetição pelo sexo. A dinâmica em tal contexto pode parecer contraditória quando se espera do homem diminuir sua concorrência, mas o objetivo com a própria diminuição de quem desapegou da competição é talvez fazer o homem se vangloriar de sua "virilidade" em ser capaz de não abandonar seu escravocetismo mesmo em tempos ásperos.
O corporativismo se manifesta em incontáveis formas de padrão de pensamento duplo (duplipensares), dois pesos e duas medidas, como na forma narrativa, quando elas podem facilmente adaptar visões contraditórias, única e exclusivamente para discordar de homens em qualquer situação que possa prejudicar a visão coletiva que pessoas possuem do próprio coletivo delas. Exemplo: quando uma mulher afirma que vê negativamente o homem flertando para qualquer moça que flertar com ele primeiramente, mas reclama que os homens querem ficar escolhendo e exigindo muito (e por isso ficam sozinhos).
Outro exemplo notório é a conversa fiada da manipulação envolvendo disparidade na idade do casal, que nunca especificam sobre o que é e nem o que seria a tal da tão falada "maturidade" que faltaria na mulher mais jovem, o que por si só é mais uma armadilha narrativa, já que provavelmente sabem que demorarão ou irão falhar totalmente na corrupção da mente da jovem para o feminismo, que com certeza é a tal da indiretamente referida maturidade que elas intuem ao falarem tanto disso. A crítica da manipulação em si é mais uma falácia que ignora o significado da palavra, já que até a instrução para o bem, no intuito de fazer alguém socialmente funcional, é, querendo ou não, uma forma de manipulação na medida em que a pessoa depende de terceiros para ser funcional enquanto esses, inseridos na sociedade, precisam igualmente de terceiros joviais para instrumentalizá-los a favor da própria sociedade. Tal dinâmica por si só revela outro problema narrativo de implicações subentendidas: a independência por si só não é moral, pois pode ser voltada para o socialmente disfuncional. A preocupação justificada com esses non sequiturs prova que, além do medo de serem trocadas, há um outro subentendido voltado para a instrumentalização ideológica, que será atrapalhada juntamente da constante procura pelo privilégio das escusas das responsabilidades das próprias ações. Na dialética identitária, um recém-nascido é plenamente consciente para autoidentificar sua transexualidade e consentir com sua mutilação genital, mas uma mulher de 19 anos, a exemplo da polêmica do DiCaprio e a Eden Polani, a qual se elege o direito ao voto, de carteira automotiva e compra de bebidas, não pode ter a capacidade mental de consentir se envolver com alguém de mais idade. É o corporativismo político feminino em sua plena essência agindo, embora não escape da ocasional competição quando coloca o desejo via hipergamia das mais jovens pelos mais velhos contra os interesses das mais velhas.
Definindo a manipulação como a indução da aceitação por via de promessas de amor mentirosas, claramente é possível perceber como a idade não é um fator determinante de "manipulação". Se isso não fosse verdade, tanto homens quanto mulheres não cairiam no golpe do Tinder, seja no estelionato ou no sequestro, respectivamente. Vemos mulheres de 15, 20, 25, 30, 40, 50, etc., todas reclamando de homens, de supostos abusos e "manipulações" em combinações de todas as idades. Há sempre aquelas que "cansaram de moleques" quando não oferecem compromisso após o sexo ou coroas sendo manipulados e capachos de novinhas, etc. Esse fenômeno não é exclusividade de uma relação na combinação mulher jovem com homem velho. É um raciocínio desonesto.
A origem do corporativismo não adveio com exclusividade da parte feminina, o homem, com sua indulgência patológica (que referencio como "autopredação"masculina"), é também culpado pela sua soma no conjunto dos fatores; o ginocentrismo por eles é possibilitado. A noção do dimorfismo que relativiza uma agressão simplificando suas implicações ao contexto individual, por meio da negativa não apenas do não revide como também do rechachamento da pura tentativa de impedir uma injusta agressão por parte da mulher, desconsiderando a mensagem inconsciente e a possibilidade de sua habituação sem sua dissuasão, é parte desse arranjo novamente exemplificado. A única coisa aproveitável no tal raciocínio, verificável mesmo em meio masculinista, é a questão meramente objetiva da reação da sociedade frente o homem em sua defesa. Qualquer extensão que pretenda servir de desestímulo em via moral, fundamentada unicamente nessa percepção da diferenciação, é pura arbitrariedade, especialmente quando procura condicionar juízos com tolices de virtudes prepotentes. É justo pois, se não fosse esse contexto social, não há outro meio de intuir que, sem a noção da consequência, não há freios para a consumação de uma ação violenta, o que deve ser impresso inclusive como forma de imanência moral.
Esse raciocínio de levar em conta a força física, ainda que supuséssemos que fosse correto por si só, também exclui a possibilidade de um baixinho franzino [manlet] contra uma autêntica cavala hormonizada. A questão da desproporcionalidade inerentemente não é um princípio de passibilidade. Um policial não pode deixar de agir usando sua arma de fogo contra um surtado correndo com uma faca apenas porque tem a singela possibilidade de esquiva, sobretudo quando o taser antes falhou, e isso se justifica objetivamente pelo tempo que perderia com um apenas um delinquente enquanto poderia se ver logo livre para o combate doutros marginais. A realidade não nos permite tratar tudo com a aparente perfeição de uma visão segundo a qual a preservação da vida é o lema universal, mesmo se não fosse, em verdade, uma petição de princípio. Mesmo que assumíssemos, vislumbremos juntamente circunstâncias impositivas como as do terremoto na Turquia que, mediante a falta de uma tecnologia que impeça o socorro universal, impõe demarcações por áreas com mais probabilidade de sobrevivência nos escombros. A reflexão moral deve ser sempre produto de uma visão sistêmica verificável como um axioma matemático fundamental de termos algébricos maiores, e a falta dela se nota quando o indivíduo a desconsidera como a origem de toda essa imparcialidade. É por meio dela que se nota a necessidade de um contra-ataque preciso possibilidade pela visão aqui autoassumidamente demagoga na própria ideia de igualdade sem proporcionalidade renegada por ele.
A instrumentalização das críticas à pornografia é um exemplo de como o feminismo é corporativismo aplicado ao gênero, elas focalizam exclusivamente seus ataques ao homem heterossexual. Perceba como todas as frases subentendem um tipo de favorecimento à elas: quando mencionam expectativas sobre o corpo, justificam a cultura body positivity, um desleixo sistemático crítico de "corpos irreais" (como se atrizes pornô [já] fossem androides) enquanto elas só aumentam a hipergamia estética; quando criticam o papel de submissão, questionam o papel intuitivo em tudo, suplantando-a com relação aos deveres enquanto aumentam seus direitos, estimulando a tendência da masculinização feminina. Questões como objetificação e suposta indução da violência apenas são a velha inversão de causa e efeito de sempre: um homem não irá procurar algo de valoroso numa mulher enquanto esta não se valoriza nos conformes dos valores que esperam de uma mulher. Noutras palavras, não faria sentido para o inconsciente ou consciente da população masculina não objetificá-las enquanto elas mesmas se objetificam (em sentido mais sexual possível), mesmo quando com isso esperam ser tratadas em condescendência moral, assim como não faz sentido esperar mais delas além da satisfação sexual se tudo o que temos é toxicidade ideológica e superficialidade personalística.
Esse assunto invariavelmente acaba transmitindo uma mensagem terrível no inconsciente coletivo, que é a ideia de que o impulso sexual masculino deve ser desprezado ou que foi proporcional ou exclusivamente originado da pornografia, de forma com que toda sua manifestação seja a ela associável. Isso sempre confirmou minha crença de que aquelas frases sobre pornografia, quando vindas da boca das mulheres, serviria para validar a crença infundamentada sobre a verdadeira origem da discrepância no desejo sexual (o mero fato deles serem "viciados" desproporcionalmente tem uma explicação de fundo, mas deixo aos incautos o trabalho de adivinhar qual), considerando que, para elas, o homem feio deveria ser eunuco, como se pensar em sexo fosse um crime por si só. Velho tarado não é uma exclusividade dessa geração também, no máximo um sujeito stalker sem noção que importuna em chat, todavia, homens mais novos, proporcionalmente, consomem muito mais pornografia e são decisivamente mais inibidos socialmente.
O cúmulo ocorre quando assimilam a causa sobre olhares e cantadas. Em alguns comentários do tipo, vi muitas jovens insinuando que tudo isso é novo. Por essa lógica, então o patriarcalismo tradicional de antigamente não era exatamente tão ruim para uma mulher viver. Caso contrário, seriam obrigadas a negar que isso seja novo de todo o jeito. Outro fenômeno digno de observância é a falta de empatia, muitas mulheres são enfáticas em designarem tudo como doenças e transtornos, mas ao mesmo tempo se referem exclusivamente aos supostos portadores com "nojo" e adjetivos similares, humanizar e desumanizar, algo tipicamente feminino, característico de quando a sinalização de virtudes pandêmica não consegue tornar o desprezo latente o suficiente. Embora nesse exemplo seja um comportamento evidenciado por experiência anedótica, o trato é quase o mesmo na mídia quando abordam a questão incelista de uma maneira sensacionalista e superficialista, um clichê desconcertante a essa altura. É possível captar contradições ou equívocos em qualquer artigo que aborde o conteúdo.
Aparentemente, elas não veem as fotos delas como pornografia, e isso traz outro tipo de mentalidade:
>mulheres produzem pornografia, mas não dizem que é pornografia
>homens consomem pornografia, não importa o tipo
>mulheres acham que isso tem a ver exclusivamente com o tipo hardcore, então reclamam quando sexualizam suas fotos provocantes já sexualizadas
Conservadores se inserem nesse assunto quando também acham essa estrutura analítica fajuta conveniente, pois, naturalmente, eles são contra quase tudo relacionado à expressão sexual, seja circunstancialmente boa ou ruim, e isso converge com o discurso evitativo deles de ignorarem o problema da entranha feminista alojada no movimento, porque daqui eles podem inverter causa e efeito, como a manifestação do consumo exacerbado em homens juntamente de outros fenômenos de "autoexclusão social", a exemplo de videogames em excesso para fugir da realidade, mas apenas pela covardice de evitar não perder parte do eleitorado feminino. Mal sabem que tudo isso é aparelhamento narrativo que, indiretamente, favorece o corporativismo. Eu não acredito em livre-arbítrio, mas também não engulo a retórica de que mulher é vítima forçada pelas circunstâncias a assinar um contrato, pois com isso posso ser contrário também às liberdades em geral, especialmente democracia, que a maioria desses críticos favorece, especialmente as feministas e feministos neoconservadores. A questão é que, quando falamos de liberdades, não faria sentido querer adequar o reconhecimento da impraticabilidade do livre-arbítrio universal numa sociedade com sufrágio universal; religiosos, importante proporção no segmento tradcon, acreditam em livre-arbítrio pela religião também, então esse argumento é de difícil consideração como válido para o combate. Tradicionalistas e alguns poucos conservadores, por outro lado, possuem uma abordagem mais interessante, indo até na linha de favorecerem comportamentos que, pelo outro extremo oposto ao espectro do ativismo antipornografia, seriam tidos como tóxicos e favorecidos nesse sentido pela pornografia, no sentido dela justamente te deixar mais flexível, menos machista, passivo e aberto ao cuckismo cultural, indo na contramão das alegações mais pró-feministas enquanto antipornográficas.
Alguns desses últimos são mais sensatos que conservadores no geral quando falamos de toda a problemática (que é a pornografia como ferramenta corporativista na luta interna entre agenda e fonte básica de lucro entre o mesmo "grupo" de financiadores). Eles criticam a pornografia como catalisadora de comportamentos de indisciplina, porém são sensatos em a colocar na sua devida proporção de influência negativa atrás de alimentação e mudança no estilo de vida. Contudo, o conjunto como um todo é uma ideia natimorta como forma de resolver os problemas na atuação conjuntura, e isso ocorre porque toda essa sanha tradcon não vai nunca vingar, pois eles simplesmente negam a realidade, a começar primeiro pelo lookismo, usualmente, usualmente, causa principal da hipergamia esteticista, vindo antes da revolução cultural, depois em achar que a sociedade não vai se entregar de bandeja pro transhumanismo do Schwab (o mero fato de muitos militarem em redes sociais e não fazerem a minima ideia de como obter adesão da maioria para ser contra elas, e nem possivelmente da importância disso) é a prova cabal, nos mostrando como a desmotivação do homem apolitizado possui diversos outros adversários.
Eles falam que lutar contra todas as formas de degeneração, inclusive as que são nada menos do que o escapismo de quem se autoexcluiu socialmente por conta da incelitude (cuja causa dada pelo lookismo é negada como fonte primária em favor da acusação de efeitos como a pornografia), é uma forma de lutar a guerra contra o atual sistema. Estão redondamente enganados. Para falarem de guerra, não importando se real ou cultural, precisarão primeiro aplicar o raciocínio de manutenção civilizacional ao inverso: induza a sociedade à hecatombe, enfraqueça os homens e defenda tudo de potencialmente estocástico via aceleracionismo. A sociedade precisa ser destruída para cumprir com o anseio de fazermos uma melhor. Com o enfraquecimento dos homens, isso é acelerado ao passo em que a própria resistência oriunda deles como lacaios se torna atenuada. Os hikikomoris e porta-estandartes incels blackpillers do LDAR são as verdadeiras pontas de lanças dessa guerra, mas conservadores e tradicionalistas são incautos e atacam quem não devia. Resumidamente: tradcons são idiotizados e não percebem como que atacar coisas do tipo faz, paradoxalmente, criar mais incels na medida em que eles preferem atacar esses ou acham que eles, magicamente, deixariam de ser caso parassem de masturbar-se enquanto os fatores que os criaram remanescem intocáveis. Assim sendo, juntamente da verdadeira dinâmica de guerra cultural que favorece métodos mais estocásticos já trabalhados, não faz sentido atacar incels para atacar a degeneração. É por esse e outros motivos que fracassaram, fracassam e fracassarão, favorecendo sempre a união do corporativismo フㄩᗪ卂丨匚ㄖ千乇爪丨几丨丂ㄒ卂; noutras palavras: Tikkun Olam nos retardatários que querem pagar de Katechon. A escatologia ou eschaton precisa se cumprir!
Do ponto de vista do indivíduo incélico, quando entendemos que essa luta exige enfoque em soluções individuais, é somente aqui que voyerismo e cuckismo, por outro lado, são exemplos aparentemente válidos quando mencionados nesse tipo de discussão como um problema sistemático na mentalidade masculina independentemente de força coletiva, atrapalhada pela masturbação e indisciplina no geral, impactando no enfraquecimento da sociedade ou até do incel (mesmo que tradicionalistas só se preocupem com a primeira e esperam sacrifícios gratuitos do homem em todo tipo de adversidade psicossocial). Entretanto, é uma objeção de fraca conexão em correlação, especialmente se consideramos que, se fosse sempre assim, meus correligionário criariam contas no Reddit e virariam adeptos do poliamor ao invés de se alistarem no Incels.is.
Masturbação pode ainda ser tida também como causa subjetiva do incelismo e coletiva da inceldom, com isso temos um problema sério: na perspectiva incel e prerrogativa lookista de alguns, masturbação, com ou sem pornografia, vira a válvula de escape do homem incel na medida em que vem como efeito. A blackpill predetermina que não vale a pena aplicar VSM se seu score facial sozinho pontuar menos de seis pontos em decil/decile, e em corroboração da noção, prepondera a mentalidade LDAR ("lay down and rot", "deite e apodreça") para tudo o que for sobre sexo ou relacionamento. Por meio desse entendimento, podemos rebater todos os argumentos multilaterais de todo o espectro ativista, incluindo o bluepill feministo, que poderia condenar o enfoque redpiller por eles designados como tóxico no extremo oposto do espectro combativo tradcon. A diferença é que o tradcon erra no foco e no momento do ataque, não na necessidade do ataque; os progressistas ativistas, por outro lado, erram os três. A masculinidade tóxica não é a causa do incelismo, pois essa vem dos fatores apontados pela blackpill, com a hibristofilia agindo no máximo como uma rara exceção ao LMS. Também não é a pornografia e/ou masturbação. A verdadeira causa é a hipergamia acentuada pelas redes sociais, pois é com as mulheres em geral que ainda remanesce o poder da escolha sexual.
Sobre a história da tal "energia vital", papo de jovem místico em choque com o fato de ter tão pouca testosterona que consegue ficar para baixo o dia inteiro por causa de uma punheta, precisamos delinear mais parâmetros de análise, mas disso podemos extrair um argumento interessantíssimo, em complementação à dissertação, dado no meio da discussão que me inspirou na inserção de certas nuances envolvidas nos acréscimos ao conjunto do texto acima, me permitindo concluir horas de conversas acaloradas com relativa inteligibilidade.
O proponente nofapper assim disse:
"É claro que o que fazemos sobre perfil hormonal, condicionamento psicológico e necessidades situacionais nas recomendações são generalizações. Não tem como afirmar precisamente isso, nem quando a mesma pessoa sabe de todos os parâmetros, uma vez que cada experiência de excitação e orgasmo tem variação de intensidade, o que incidiria sobre a forma como a pessoa acomodaria sua compulsão. [...] Mesmo sabendo todos os parâmetros, dizer que alguém vai ficar desmotivado ou motivado após o ato, subentendendo isso como um problema ou não, não deveria ser o foco. O verdadeiro foco são as ações que custam recursos do corpo e exigem manutenção dele para si sozinho, isso é tão óbvio quanto dizer que um copo ao ser esvaziado se encontra vazio. Logo, não existindo um valor na capacidade de objetivo em fazer isso, a própria indução a começar e correr o risco da compulsão (que é alto, como já falei, pois quanto mais saudável é o homem, mais fácil seria ser instintivamente levado a buscar mais sexo disponível) já é um ato negativo a si mesmo."
A questão que ele deixou de incluir no raciocínio da externalidade existente seria a ambivalente do outro lado remanescente. Logo, não existindo um valor na capacidade, você deveria deixar que a própria pessoa decida avaliar por si mesma os riscos tanto da compulsão, quanto da abstinência sexual, dado que é subjetivo. Matemática e filosoficamente, só de se abster é, ironicamente, correr o risco da própria compulsão, intuindo o fato de ser de um impulso de origem endógena que pode ou não virar compulsão. (Só dele antes ter reconhecido a diferença terminológica entre vício e compulsão, além de não dizer que dopamina dá prazer no lugar de reconhecer seu papel meramente motivacional na busca dele, nunca de si mesma como a fonte per si, já foi um grande passo da parte dele.)
Ele então responde, salientando os riscos de modo a subentender uma questão de contrabalanceio com o ponto que restituí, embora admitindo os riscos da abstinência: "[...] mas não tem erro, começar qualquer coisa é um estímulo que não vai ser eliminado do corpo, então é mais fácil de distinguir enquanto não começar. Se alguma coisa é estatisticamente tão fácil de virar um hábito, dar o conhecimento disso antes de apresentar é benéfico para o poder de escolha da própria pessoa." (Ignorando o fato disso não servir para a masturbação, pois, geralmente, a descobrimos sozinha, é um raciocínio certeiro para todo o resto dos hábitos ruins, incluindo vícios de fato, envolvendo substâncias exógenas.)
Por fim, concluo: "Isso é totalmente verdadeiro, mas para quem não é incel. Inclusive, por isso mesmo não sou favorável às GPs (embora não seja a favor de proibir) justamente para os incels. Imagine se viciar em torrar 600 reais ou mais por mês do salário com isso, ou então tirar uma 'da vida'? Comigo só há dois caminhos: nofap ou masturbação; e os dois me são inteiramente válidos, de acordo com as necessidades de cada."
Preambulando o futuro e concluindo a análise, simplificar várias causas pode servir de plano de fundo para negar as primárias de cada fenômeno, até mesmo nulificando a sexualidade masculina, e nisso, conservadores e feministas andam de mãos dadas. Feministas irão dizer que os homens estão violentos por causa do teor do que consomem, ou que pensam em sexo demais porque se masturbam (na ausência do sexo), quando, na verdade, elas o fazem se eximindo da responsabilidade de não serem capazes da própria responsabilidade em escolher. Conservadores acharão que a culpa dos incels na razão de serem é deles mesmos, e que é só sair de casa e parar com a mastubação que acharão sua honrada, assim eximindo a mulher da hipergamia. A hipergamia, como causa primária, poderá ser negada em função do vício em pornografia que será tido como uma causa cujo corte será mais que suficiente para a solução de tudo como uma panaceia, potencialmente vendo o advento das esposas-robôs como mais uma problema isolado, passíveis até de proibição. Conservadores, aos incels, nada oferecerão além da pura recriminação e esforço em vão do "retorno à plantação" como solução, efetivando uma aliança quase formal com os políticos oportunistas, puritanos lacaios autoidentificados convenientes com as pautas do criptofeminismo.
Postagem do Meira, um conhecido meu:
ResponderExcluir"Concordo que nofap/anti-pornografia é bobagem (no sentido de que essas coisas não fazem nenhum mal concreto, no máximo são consequências de algum problema, porém não a causa dele), MAS, ao mesmo tempo, fico com a impressão de que os caras que “sentem” com isso (que fazem questão de debater contra os nofappers/anti-pornografia, de provar que essas coisas não são maléficas, de atacar o “movimento”, etc.) talvez realmente tenham um problema nessa área.
Explico: por mais chatos e supostamente ilógicos que os nofappers/anti-pornografia possam ser, eles não possuem poder nenhum de te impedir de assistir pornografia e se masturbar. No máximo podem te ridicularizar e, mesmo assim, vai ser uma ridicularização indireta caso você não saia contando por aí as coisas que você faz na sua intimidade (ou seja, eles sequer têm como saber se você é “coomer” caso você não conte); assim sendo, eu imagino que a razão pela qual muitos caras fiquem "sentidos" seja porque eles sentiram que a carapuça serviu e, lá no fundo, acham ser verdade as coisas que os nofappers/anti-pornografia estão dizendo (ou no mínimo teme que sejam). Quem bate umazinha regularmente e tem a consciência limpa quanto a isso vai se deparar com uns absurdos tipo “assistir pornô te transforma em um maníaco sexual, bater punheta te deixa beta sojado com disfunção erétil, etc.” e só pensar "azideia kkkkkk" - ou talvez até mesmo concordar da boca para fora com quem diz isso enquanto continua a fazer tais coisas na intimidade normalmente não sentindo nenhuma culpa."
Resposta:
ExcluirDiscordo porque são os mesmos que usam a mesma metodologia fajuta para cagar regra para diversas coisas com pouca relação, como filmes violentos/gore e videogames ou, ainda, animes e até opiniões polêmicas (normies são tão pró-censura, incluindo piadas, feito o Felipe Neto, sendo de esquerda ou não, ainda que ele cague e ande para pautas morais envolvendo sexo e se concentre em críticas ideológicas a neocons comparados com neonazis). É preciso ter visão sistêmica da coisa (deixando ter espaço para a antítese para não avançar pseudociência e arbitrariedades no geral), pois quando você vê um cara do teu círculo social te enchendo o saco por causa disso (já me aconteceu para todos os exemplos), daí você percebe o quanto que, por mais inócuos que aparentam, essas linhas de raciocínio tortuosas, na prática, te afetam.
É o mesmo tipo que distorce red com blackpill e acha que mudar de comportamento fará deixar de ser incel em todo caso, até para um deformado, com gente dizendo que quem viu gore é tão ruim feito o El Chapo, etc. Tudo fruto da linha de raciocínio de que quem fura fila não tem moral para criticar político corrupto. Tanto é que há estados americanos que proíbem sites pornográficos; para avançarem na fronteira dos videogames e, no futuro, anteciparem proibições para androides/ginóides/esposas-robôs hiperrealistas por pânico moral, é um pulo. Isso vindo tanto de progressistas/feministas quanto de conservadores, criando leis feministas, e achando que a culpa de existir incels e problemas na previdência é de pornô, videogame ou animes. Você, que conhece muito bem tais nuances do meio, sabe que é inversão de causa e efeito.
E se tenho "problemas em tal área"? Ô como: pode ser fruto do autismo, mas não importa ao caso; tenho um problema absurdo com desonestidade intelectual e ignorância categórica desse tipo, mesmo batendo uma ou duas por mês e você me conhece bem (ainda bem que isso é só "impressão" tua). O mesmo caso para quem fala besteiras (que você conhece bem e já até rebateu algumas) sobre incels, etc. Não suporto ver normies sem conhecimento das categorias da coisa querendo discutir o que não sabe.
E por "problemas" seria legal especificar, porque se não vira aquele não-argumento típico de quando uma pessoa faz uma inferência masculinista/MGTOW/incel e alguém o chama de frustrado, quando isso só dá peso ao argumento (afinal, se você denuncia uma circunstância social injusta, é natural [e até por denunciar] haver frustração). Este vídeo detalha a questão: https://www.youtube.com/watch?v=20n84dW2brE